quinta-feira, 30 de julho de 2020

Eu precisava ficar sozinha pra tentar compreender o que tem se passado por mim.
Te confesso que não sei o que ta rolando exatamente.
Eu vivo nessa montanha russa.
E por mais que me apresente como Juliana jamais vou deixar de ser bagunça.
E eu posso ser intensa da forma que for.
Mas tem gente que chega, e é tão intenso quanto eu.
Tô bugada confesso.

Parece que por um segundo as coisas fizeram sentido e logo em seguida deixou de fazer.
E eu perdi os sentidos.
Tô recuperando aos poucos mas sigo desnorteada.
O tempo parece que se perdeu.
Porque pra mim até hoje tem parecido que foi ontem.

É pra ser, era pra ser...
São perguntas que eu tenho quase certeza que não tem passado só pela minha cabeça.
Posso ser louca o que for.
Mas nesse ponto até a intuição grita.

Ta confuso eu sei.
Mas cê sabia e eu também.
E juro que não havia expectativa pra ser suprida.
E aí surpreendeu porque fluiu.
E fluiu onde sempre foi flúido.
Onde o rio nasceu pra correr.

Tô pirada, é sério.
Mas o que me conforta é a certeza que não tô passando por isso sozinha.

(Juliana Sayão)

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