Mas é mais alienada que qualquer outro ser.
Nada tão mágico/trágico/louco e desorganizado como seu próprio mundo.
Um mundo no qual poucos conseguem se infiltrar.
Ninguém é bom o bastante para tentar entender essa menina. Ninguém.
Quando usa os fones de ouvidos, entra em outra dimensão.
A música lhe traz um sorriso nos lábios.
Um sorriso que vem do fundo da alma.
Juntamente com a vontade incontrolável de dançar.
E a vida vai chamando a menina para dançar.
- Vem comigo?
Ela se arrisca, mesmo sem saber dançar.
Mas se arrisca pelo simples fato de sentir aquele friozinho na barriga.
É uma sensação extremamente gostosa.
Liberdade talvez ?
Não sei ao certo.
Mas é um sensação perfeita, que gostaria de senti-la sempre.
O mundo vai me chamando para suas diversas danças.
- Vem, entra nessa comigo !
E a menina vai chamando quem está ao seu redor.
Alguns vão, outros só observam.
E ela vai dançando, com um sorriso estampado no rosto.
Descobrindo o mundo de sua maneira.
Madura para algumas coisas e imatura para outras.
Mas é assim, ninguém é experiente em tudo.
E mesmo com tantos altos e baixos, ainda existe um brilho no seu olhar.
De todas as coisas ruins, ela sempre tira algo de bom.
A música continua a tocar.
E ela é do tipo de garota que dizem, que o ‘mundo vai acabar, e ela só quer dançar... ‘ ;D
( Juliana Sayão )
