Eu precisava ficar sozinha pra tentar compreender o que tem se passado por mim.
Te confesso que não sei o que ta rolando exatamente.
Eu vivo nessa montanha russa.
E por mais que me apresente como Juliana jamais vou deixar de ser bagunça.
E eu posso ser intensa da forma que for.
Mas tem gente que chega, e é tão intenso quanto eu.
Tô bugada confesso.
Parece que por um segundo as coisas fizeram sentido e logo em seguida deixou de fazer.
E eu perdi os sentidos.
Tô recuperando aos poucos mas sigo desnorteada.
O tempo parece que se perdeu.
Porque pra mim até hoje tem parecido que foi ontem.
É pra ser, era pra ser...
São perguntas que eu tenho quase certeza que não tem passado só pela minha cabeça.
Posso ser louca o que for.
Mas nesse ponto até a intuição grita.
Ta confuso eu sei.
Mas cê sabia e eu também.
E juro que não havia expectativa pra ser suprida.
E aí surpreendeu porque fluiu.
E fluiu onde sempre foi flúido.
Onde o rio nasceu pra correr.
Tô pirada, é sério.
Mas o que me conforta é a certeza que não tô passando por isso sozinha.
(Juliana Sayão)
quinta-feira, 30 de julho de 2020
quinta-feira, 2 de julho de 2020
Tá difícil sabe?
Eu ia dizer cara, mas um cara não entende um terço da dificuldade que eu passo e sinto.
Eu tô cansada de fazer as pessoas entenderem o óbvio e ainda me respondendo com a ideia inicial.
É uma mistura de você não serve pra falar com uma mistura de sua ideia é boa, mas a minha é melhor só que a mesma que você teve.
É icônico e ridículo ao mesmo tempo.
E não tem graça.
Teu machismo me ofende.
E você dizer que eu sou louca mais ainda.
Mas babaca te fere mais do que suas ações referente a minha pessoa.
'Tuas ideias não correspondem ao fatos!'
Já ouviu essa?
Isso além de icônico é real.
E te contar uma coisa, eu vivo isso todos os dias.
Se eu não sirvo pra ser o foco, eu só sirvo se sou a sombra.
E não, te conto que pra mim só isso não serve.
Sou maior demais que esse pouco que você ta me oferecendo.
E não aceito menos do que eu mereço.
Quer ser babaca mas daqui pra fora de casa até pode.
Mas se eu ver cê ta ligado que é treta.
E eu dou minha cara a tapa.
Eu sofro mas jamais vou deixar de apanhar.
- Os humilhados serão exaltados.-
Aprendi a desviar e me afastar do mal.
Mas não significa que eu tô isenta a ter obstáculos.
Eu nasci pra enfrentar meu medo.
E você baby, é muito menor do que tudo que eu sinto e vivo.
Com dor no coração passo por cima sim.
Porque eu não nasci obrigada a nada e não vai ser você quem vai me obrigar.
Da licença.
Não tenho tamanho mas não vai ser você quem vai calar minha voz.
Eu ia dizer cara, mas um cara não entende um terço da dificuldade que eu passo e sinto.
Eu tô cansada de fazer as pessoas entenderem o óbvio e ainda me respondendo com a ideia inicial.
É uma mistura de você não serve pra falar com uma mistura de sua ideia é boa, mas a minha é melhor só que a mesma que você teve.
É icônico e ridículo ao mesmo tempo.
E não tem graça.
Teu machismo me ofende.
E você dizer que eu sou louca mais ainda.
Mas babaca te fere mais do que suas ações referente a minha pessoa.
'Tuas ideias não correspondem ao fatos!'
Já ouviu essa?
Isso além de icônico é real.
E te contar uma coisa, eu vivo isso todos os dias.
Se eu não sirvo pra ser o foco, eu só sirvo se sou a sombra.
E não, te conto que pra mim só isso não serve.
Sou maior demais que esse pouco que você ta me oferecendo.
E não aceito menos do que eu mereço.
Quer ser babaca mas daqui pra fora de casa até pode.
Mas se eu ver cê ta ligado que é treta.
E eu dou minha cara a tapa.
Eu sofro mas jamais vou deixar de apanhar.
- Os humilhados serão exaltados.-
Aprendi a desviar e me afastar do mal.
Mas não significa que eu tô isenta a ter obstáculos.
Eu nasci pra enfrentar meu medo.
E você baby, é muito menor do que tudo que eu sinto e vivo.
Com dor no coração passo por cima sim.
Porque eu não nasci obrigada a nada e não vai ser você quem vai me obrigar.
Da licença.
Não tenho tamanho mas não vai ser você quem vai calar minha voz.
terça-feira, 23 de junho de 2020
Eu tenho tido tantos sentimentos, emoções esses dias.
E não, não tô conseguindo reconhecer.
E quanto menos lidar.
Não tá fácil.
Mas não significa que eu não sei lidar.
É questão de entrar em parafusos antes, pra entender depois.
Acho que isso é a relação de sentimentos com emoções.
Tô tentando.
Tô conseguindo mais do que imagino
Mas te falo que tem dia que a gente nem sabe pra quê que ta existindo de verdade.
Você também já se perguntou isso?
Pra que senhor Jesus Cristo eu existo?
Qual a finalidade universal de alguém como eu existir?
Mas tem dia que meu eu decide falar.
E ao invés de perguntar, ela só me trás respostas.
Ta difícil encontrar gente sincera, fácil assim.
E quando a gente encontra, - eu te conto que não sei lidar.
Porque é incomum sabe?
E eu não sei lidar com o desconhecido.
Por mais que eu lide com ele todos os dias.
Mas nesse ponto não dá.
Eu me recuso.
E fujo.
Mas quando eu fujo eu trago junto a culpa ou talvez mesmo apenas a dúvida.
Mas porque não?
Porque parei?
Cê sabe responder?
Porque cara, eu sei essas respostas.
E sei que uma hora cê vai entender.
Mas só tá difícil pra ver meio a neblina.
A ignorância ritual faz a gente perder o foco.
E a vista.
Mas como eu me recuso a pensar e agir como vocês, eu decido agir.
Diferentemente, obviamente.
Eu decido sentir e assumir as consequências.
Mas mais que assumir as consequências, senti-las.
Eu não quero fugir.
Não quero ter culpa, mesmo sentindo.
Não quero ter dúvidas, mesmo sentindo.
Mas se você me permite, eu tô afim de sentir.
Cê me deixa sentir?
Mas é claro que depende só de você...
E não, não tô conseguindo reconhecer.
E quanto menos lidar.
Não tá fácil.
Mas não significa que eu não sei lidar.
É questão de entrar em parafusos antes, pra entender depois.
Acho que isso é a relação de sentimentos com emoções.
Tô tentando.
Tô conseguindo mais do que imagino
Mas te falo que tem dia que a gente nem sabe pra quê que ta existindo de verdade.
Você também já se perguntou isso?
Pra que senhor Jesus Cristo eu existo?
Qual a finalidade universal de alguém como eu existir?
Mas tem dia que meu eu decide falar.
E ao invés de perguntar, ela só me trás respostas.
Ta difícil encontrar gente sincera, fácil assim.
E quando a gente encontra, - eu te conto que não sei lidar.
Porque é incomum sabe?
E eu não sei lidar com o desconhecido.
Por mais que eu lide com ele todos os dias.
Mas nesse ponto não dá.
Eu me recuso.
E fujo.
Mas quando eu fujo eu trago junto a culpa ou talvez mesmo apenas a dúvida.
Mas porque não?
Porque parei?
Cê sabe responder?
Porque cara, eu sei essas respostas.
E sei que uma hora cê vai entender.
Mas só tá difícil pra ver meio a neblina.
A ignorância ritual faz a gente perder o foco.
E a vista.
Mas como eu me recuso a pensar e agir como vocês, eu decido agir.
Diferentemente, obviamente.
Eu decido sentir e assumir as consequências.
Mas mais que assumir as consequências, senti-las.
Eu não quero fugir.
Não quero ter culpa, mesmo sentindo.
Não quero ter dúvidas, mesmo sentindo.
Mas se você me permite, eu tô afim de sentir.
Cê me deixa sentir?
Mas é claro que depende só de você...
sexta-feira, 12 de junho de 2020
Eu tava vulnerável.
E ao mesmo tempo não tava.
E isso não me fazia vítima.
Só me mantinha consciente diante de todas escolhas que tava fazendo a partir dali.
E era isso.
Descobri que ser sincera assusta as pessoas.
E assusta sem precisar.
Mas assusta porque é incomum.
E ta tudo bem.
As pessoas acham que a gente espera demais delas.
Quando no final das contas espera, mas não espera nada demais.
E expectativa a gente não lida assim do nada.
Ela é criada a partir da sua perspectiva.
E é sua responsabilidade lidar com isso.
Se não fosse seu sim, por mais que seja difícil de entender o não, é viável.
Entenda, você não é mais especial que ninguém.
É tão comum como tantos outros.
Que passaram pra dizer a mesma mensagem.
Estou a busca de alguém que me diga algo fora do contexto atual.
Você tá disposto?
Porque disposição é um sentimento que ainda é incomum e desconhecido.
O diálogo é de fácil acesso mais ainda sim é desconhecido.
Ações não andam no mesmo caminho da fala.
Mas é tudo construção e descontrução.
Você está disposto?
Porque é sim ou não.
Eu não tô fazendo jogo.
É simples.
É que está todo mundo acostumado a fazer jogo e entender pouco a objetividade.
Me perdoa eu não faço parte do comum.
Chego até a incomodar, mas pra quem se dispõe, eu tô mais pra esclarecer.
É de cada qual.
Eu já disse, meu mar é profundo.
E quanto mais profundo mais me descubro.
Cê tá afim?
O barco é pra quem quer navegar.
E se não quiser, é só pular no mar.
Escolha sua marujo.
Só desbrava mar, pescador com coragem.
E aí, você tem?
E ao mesmo tempo não tava.
E isso não me fazia vítima.
Só me mantinha consciente diante de todas escolhas que tava fazendo a partir dali.
E era isso.
Descobri que ser sincera assusta as pessoas.
E assusta sem precisar.
Mas assusta porque é incomum.
E ta tudo bem.
As pessoas acham que a gente espera demais delas.
Quando no final das contas espera, mas não espera nada demais.
E expectativa a gente não lida assim do nada.
Ela é criada a partir da sua perspectiva.
E é sua responsabilidade lidar com isso.
Se não fosse seu sim, por mais que seja difícil de entender o não, é viável.
Entenda, você não é mais especial que ninguém.
É tão comum como tantos outros.
Que passaram pra dizer a mesma mensagem.
Estou a busca de alguém que me diga algo fora do contexto atual.
Você tá disposto?
Porque disposição é um sentimento que ainda é incomum e desconhecido.
O diálogo é de fácil acesso mais ainda sim é desconhecido.
Ações não andam no mesmo caminho da fala.
Mas é tudo construção e descontrução.
Você está disposto?
Porque é sim ou não.
Eu não tô fazendo jogo.
É simples.
É que está todo mundo acostumado a fazer jogo e entender pouco a objetividade.
Me perdoa eu não faço parte do comum.
Chego até a incomodar, mas pra quem se dispõe, eu tô mais pra esclarecer.
É de cada qual.
Eu já disse, meu mar é profundo.
E quanto mais profundo mais me descubro.
Cê tá afim?
O barco é pra quem quer navegar.
E se não quiser, é só pular no mar.
Escolha sua marujo.
Só desbrava mar, pescador com coragem.
E aí, você tem?
domingo, 5 de janeiro de 2020
Tenho sido tão forte nesses últimos meses.
Aprendi que o coração fala alto, mas é necessário ter razão junto.
Deixei meu coração falar só, por muito tempo.
E nesse meio tempo eu desaprendi a me ouvir.
Entender esse rolê foi bem complicado.
Mas eu tenho entendido mais claramente a cada dia que passa.
Minha voz precisa ser ouvida.
Antes de oferecer ao mundo, eu mesma quem preciso me ouvir.
Fortalecer a minha própria voz, minha identidade.
E sigo assim.
Tenho tomado vários socos na face ainda.
Mas a cada soco eu tenho aprendido a apanhar menos.
Desviar do mal.
Me afastar do desnecessário.
Tenho me tornado mulher.
E mais do que me tornar, o mais magnífico é me reconhecer.
Reconhecer a força que eu tenho tido.
E a maturidade que tem vindo junto.
Pra quem se achava nada ontem, hoje é tudo e um pouco mais.
E cada dia existe algo em mim que tenho descoberto.
No ano que passou, aprendi a deixar muita coisa pra trás.
Aprendi e sigo aprendendo a dizer não.
Entendi que minha própria companhia é tão agradável.
E entendi também que antes só do que mal acompanhado.
É questão de energia.
Se não há conexão, pra que me manter nisso?
Puxei minha âncora do mar.
Saí da estagnação e voltei a navegar.
O medo segue, mas eu já não o deixo falar tão alto assim.
Minha voz é doce e sabe pra onde devo ir.
Não há ninguém que possa me dar conselhos melhores do que eu mesma.
Olho pra trás e sempre me via tão minúscula.
Hoje olho no espelho.
Hoje, momento atual.
Presente.
E sim, eu sou gigante demais.
Isso porque há pontos que ainda preciso desbravar e me aventurar...
Mas seguimos em crescimento.
A cada dia que passa o medo perde sua força.
E a força da mulher que sou, vai se mostrando.
De bagunça pura a Juliana Sayão.
Prazer.
Minha altura é inversamente proporcional ao ser que aqui nesse corpo habita.
(Juliana Sayão)
Aprendi que o coração fala alto, mas é necessário ter razão junto.
Deixei meu coração falar só, por muito tempo.
E nesse meio tempo eu desaprendi a me ouvir.
Entender esse rolê foi bem complicado.
Mas eu tenho entendido mais claramente a cada dia que passa.
Minha voz precisa ser ouvida.
Antes de oferecer ao mundo, eu mesma quem preciso me ouvir.
Fortalecer a minha própria voz, minha identidade.
E sigo assim.
Tenho tomado vários socos na face ainda.
Mas a cada soco eu tenho aprendido a apanhar menos.
Desviar do mal.
Me afastar do desnecessário.
Tenho me tornado mulher.
E mais do que me tornar, o mais magnífico é me reconhecer.
Reconhecer a força que eu tenho tido.
E a maturidade que tem vindo junto.
Pra quem se achava nada ontem, hoje é tudo e um pouco mais.
E cada dia existe algo em mim que tenho descoberto.
No ano que passou, aprendi a deixar muita coisa pra trás.
Aprendi e sigo aprendendo a dizer não.
Entendi que minha própria companhia é tão agradável.
E entendi também que antes só do que mal acompanhado.
É questão de energia.
Se não há conexão, pra que me manter nisso?
Puxei minha âncora do mar.
Saí da estagnação e voltei a navegar.
O medo segue, mas eu já não o deixo falar tão alto assim.
Minha voz é doce e sabe pra onde devo ir.
Não há ninguém que possa me dar conselhos melhores do que eu mesma.
Olho pra trás e sempre me via tão minúscula.
Hoje olho no espelho.
Hoje, momento atual.
Presente.
E sim, eu sou gigante demais.
Isso porque há pontos que ainda preciso desbravar e me aventurar...
Mas seguimos em crescimento.
A cada dia que passa o medo perde sua força.
E a força da mulher que sou, vai se mostrando.
De bagunça pura a Juliana Sayão.
Prazer.
Minha altura é inversamente proporcional ao ser que aqui nesse corpo habita.
(Juliana Sayão)
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